Respeitamos as pessoas envolvidas com o culto a Iemanjá. Todavia, gostaríamos de
esclarecer alguns pontos que nos levam a reconhecer que tais seguidores estão
equivocados quanto às suas crenças. Em 1 Coríntios 10.20-21, o apóstolo Paulo
declara o seguinte: Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o
sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios
sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais
participantes com os demônios. E no início dessa exortação, Paulo declara:
Portanto meus amados, fugi da idolatria (1 Co 10.14). Tanto os adeptos de
Iemanjá quanto os seguidores de outras entidades são amados por Deus e,
portanto, necessitam de um relacionamento direto e pessoal com Jesus Cristo:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). Ainda nos
orienta a Bíblia Sagrada: Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância,
anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam (At.
17.30).
Um dos papéis que Iemanjá ocupa entre seus seguidores é o de
mediadora de favores entre Deus e os homens. Por isso rezam para que ela lhes dê
paz e segurança, além de outros favores. Paulo, escrevendo a Timóteo, declara:
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo
homem (1Tm 2.5). O mesmo apóstolo declara que o único meio de obtermos paz com
Deus é através de seu Filho Jesus Cristo: Tendo sido, pois, justificados pela
fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1).
É
interessante notar que, uma vez comprometidos com os orixás, seus seguidores não
podem mais desobedecê-los, caso contrário, sofrem grandes represálias e
punições, como, por exemplo, doenças, perda de emprego e de um ente querido,
loucura, falência etc. Na verdade, os adeptos acabam tornando-se servos dos
orixás e obrigados a praticar rituais e sacrifícios nada agradáveis. Espinosa,
certa vez, disse: Não há instrumento mais poderoso para manter a dominação sobre
os homens do que mantê-los no medo, e para conservá-los no medo, nada melhor do
que conservá-los na ignorância.9 Com Iemanjá não é diferente. Pois sendo ela a
mãe de todos os orixás, pode tornar esses castigos mais
rigorosos.
Felizmente, com o Deus da Bíblia é diferente. Ninguém é
obrigado a seguir a Cristo. Não somos impostos a servir o Filho de Deus. Até
porque o Senhor não deseja que ninguém o sirva por medo, mas por amor. E, ainda
que cometamos falhas em nosso relacionamento com Deus, Ele está sempre pronto a
nos perdoar: Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos,
e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus,
porque grandioso é em perdoar (Is 55.7). Deus nos atrai com laços de amor, e não
com ameaças: Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor, e fui para eles
como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e lhes dei mantimento (Os
11.4).
Outro fato marcante do culto a Iemanjá contrário à Palavra de Deus
são as imagens dessa figura do mar, que nada mais são do que idolatria pura por
parte daqueles que se prestam à adoração dos orixás. O Senhor Deus declara: Não
farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima dos
céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra (Êx 20.4). O profeta
Isaías diz que louvores e glórias devem ser dados somente a Deus: Eu sou o
Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu
louvor às imagens de escultura (Is 42.8). E ainda: E tomaste as tuas jóias de
enfeite, que eu te dei do meu ouro e da minha prata, e fizeste imagens de
homens, e te prostituístes com elas (Ez 16.17) Não virareis para os ídolos nem
vos fareis deuses de fundição. Eu sou o Senhor vosso Deus (Lv 19.4).
A
raça humana sempre esteve envolvida com o culto a alguma divindade feminina. E,
quanto a isto, não faltaram advertências, por parte do profeta Jeremias, ao povo
de Judá, que prestava devoção à suposta rainha dos céus: Os filhos apanham a
lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem
bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provarem à
ira (Jr 7.18. Ver também Jr 44.19). A diferença aqui é somente a posição da
rainha: em vez de céu, é o mar. O salmista coloca o ídolo como algo sem vida e
sem utilidade: Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm
boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem;
narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam;
nem som algum sai de sua garganta. A eles se tornam semelhantes os que o fazem,
assim como todos os que neles confiam (Sl 115.4-8). Aqueles que desejam seguir a
Deus com sinceridade devem servir o conselho do apóstolo João, que diz:
Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém (1Jo 5.21).
Outro fato marcante e
contrário à Palavra de Deus do culto a Iemanjá é o sacrifício de animais. Quando
interrogados a respeito, os adoradores dessa entidade se desculpam dizendo que
Moisés, no Antigo Testamento, também sacrificava animais. Havia sim sacrifícios
de animais no Antigo Testamento, mas todos aqueles sacrifícios apontavam para o
sacrifício perfeito da pessoa de Jesus Cristo na cruz do calvário.
Em
Hebreus 10.12, a Bíblia declara: Mas este havendo oferecido para sempre um único
sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus. Esse fato torna
qualquer outro sacrifício inútil aos olhos de Deus. Falando dos sacrifícios não
direcionados ao verdadeiro Deus, Moisés se manifestou da seguinte maneira:
Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus; aos deuses que vieram há pouco,
aos quais não temeram vossos pais (Dt 32.17). Mais uma vez, devemos nos lembrar
da advertência do apóstolo Paulo: Antes digo que as coisas que os gentios
sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais
participantes com os demônios (1 Co 10.20).
Como vimos, não existe
qualquer compatibilidade entre o culto a Iemanjá e o culto prestado ao
verdadeiro Deus. É por esse motivo que muitas pessoas desejam abandonar tais
práticas, mas temem as ameaças dos orixás. Todavia, quem desejar desvencilhar-se
desse jugo para encontrar a verdadeira liberdade em Jesus Cristo deve fazer isso
sem medo, pois: Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras
do diabo (1Jo 3.8b). Foi o próprio Jesus quem disse: E conhecereis a verdade, e
a verdade vos libertará (Jo 8.32).
Alguns dados sobre
Iemanjá
Nomes: Yemanjá, Iemanjá, Yemasá, Dandalunda
Animais:
Galinha branca, ovelhas e peixes.
Bebida: Aloá,
champanhe.
Características: maternal, mandona, possessiva, protetora,
intrigante.
Comida: Canjica (Ebó) branca e mel, peixe, camarão, arroz, manjar
branco.
Dia da semana: Sábado.
Identidade: Orixá das águas, rainha do mar,
sereia.
Filiação: Ododua e Oxalá
Metal: Prata
Atividade: Trabalha em
favor do amor, da família e da educação das crianças. Ajuda a progredir na
vida.
Presentes prediletos: flores, colar, espelho, perfume,
pente.
Posição: A grande mãe da água e do lar.
Sacrifício: porco, cabra e
galinha.
Sincretismo: Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora do Rosário,
Nossa Senhora da Candeia (da luz).
Significação: Símbolo gerador da vida.
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