A devoção às deusas do catolicismo cresceu nas últimas décadas e continua
crescendo. Por meio de abaixo-assinado na internet para pressionar o papa João
Paulo II a conceder a Maria de Nazaré o que os católicos chamam de “Quinto
Dogma”, cinco milhões de assinaturas já foram levantadas. O “Quinto Dogma”,
título oficial de co-redentora da humanidade, confere à santa a posição de
quarta pessoa da Trindade.
O movimento que busca essa “conquista”
chama-se Vox Populi Mariae Mediatrice e é liderado pelo “teólogo” Mark
Miravalle, professor da Universidade Franciscana de Steubenville, no estado de
Ohio, EUA. Pelo menos 500 bispos e 42 cardeais já assinaram o abaixo-assinado,
conforme matéria publicada pela revista Tudo em setembro de 2001.
O papa
atual foi e é um dos grandes fomentadores desse culto idólatra. O lema de seu
brasão de pontificado, Totus tuus, significa sua entrega total a Maria. Sua
primeira viagem, 13 dias após a eleição, foi a um santuário mariano nas
proximidades de Roma. Desde então, o papa não perde a oportunidade de reafirmar
seu culto à mãe de Jesus e de lembrar que foi “Nossa Senhora de Fátima” quem o
salvou do atentado a tiros que sofreu em 1981.
No século XX, foram
registradas em todo o mundo cerca de 200 supostas aparições da virgem Maria. Os
dogmas da imaculada conceição e da assunção de Maria, proclamados no século XIX,
colaboraram para todo esse entusiasmo.
Lamentamos o fato de que a humilde
Maria não tem nenhuma culpa em toda essa idolatria cometida em seu nome. Com
certeza, as rezas, os cânticos, os sacrifícios e as promessas não vão para ela
que, assim como os demais servos do Senhor, também está aguardando a
ressurreição dos mortos.
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