segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O QUE É ADORAÇÃO PARTE 2

1. Adorar é um ato de rendição a Deus. Nas línguas bíblicas, o sentido do termo “adoração” é chegar-se a Deus de modo reverente, submisso e agradecido, a fim de glorificá-Lo. Adorar é um ato de total rendição, gratidão e exaltação jubilosa a Deus (Sl 95.6; 2 Cr 29.30; Mt 2.11). Éo Espírito Santo que habilita o crente a adorar com profundidade e temor a Deus (Jo 4.23,24; Ef 5.18,19; 1 Co 14.15; At 10.46; Fp 3.3).
2. Adorar é um sublime ato de serviço a Deus. O servir a Deus tem relação direta com o adorar a Deus. O serviço que fazemos para Deus por amor e gratidão, sob o estímulo do Espírito Santo, é uma forma de adoração. Na verdade, como afirmou o pastor Russell Shedd: “o Senhor reivindica a totalidade do serviço dos seres a quem Ele resgatou e deu vida”.
3. Adorar a Deus requer reverência. Deus é infinitamente sublime em majestade, poder, santidade, bondade, amor e glória. Por isso, devemos adorá-Lo e servi-Lo com toda reverência, fervor, zelo, sinceridade e dedicação (Hb 12.28,29). Portanto, adoração e reverência são elementos inseparáveis em nosso culto a Deus. Adorar é também exaltar e reconhecer que Deus é o Senhor, Criador de todas as coisas (Sl 95.3-6).
Adorar é uma experiência interior e particular, em que o crente glorifica ao Senhor pela grande salvação recebida em Cristo.
A NATUREZA DA ADORAÇÃO

1. Adorar é uma experiência interior. No Salmo 95.6,7, o salmista convida: “Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! Ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou. Porque ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas da sua mão”. Ele exalta a Deus por aquilo que Ele é e faz. E sendo Deus infinito, há muitas maneiras de adorá-Lo, conforme o Espírito Santo nos ensina e dirige. A adoração a Deus, no qual vivemos, nos movemos e existimos, é, acima de tudo, uma atitude interior do ser humano, imagem e semelhança do Criador (At 17.28). Faz parte da estrutura espiritual de quem crê, teme, ama e serve ao Eterno, a necessidade interior de adorá-Lo (Ef 1.6,12,14).
2. A adoração testifica da redenção. A Igreja tem um papel relevante no que diz respeito à obra redentora de Jesus. A Igreja não salva, mas é através dela que a salvação é difundida e recebida. O crente, que foi salvo da condenação do pecado, deve aqui viver em santidade prática, liberto do poder do pecado, e vencedor por Cristo, mediante a fé (Hb 11.17-39).
Na adoração e ministração da Palavra de Deus, a ignomínia do pecado é revelada e a necessidade de salvação é demonstrada (Sl 51.10-12,17; 32.5-7). O homem sob o poder do pecado não é capaz de avaliar o perigo eterno que aguarda aquele que é escravo do pecado. Mas, uma vez remido e salvo do pecado, o crente deseja adorar ao Senhor que o salvou (Sl 32.1,2; 34.15-22).

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