Todo dia, a cada minuto, são oferecidas missas Católicas Romanas em algum lugar desse mundo. O sacrifício da missa é o ponto central na adoração Católica Romana. Até a pregação do evangelho tem um lugar inferior ao da missa, isso, se há pregação do evangelho. Neste capítulo esperamos responder às questões: O que é a missa e O que a Palavra de Deus tem a dizer sobre isso?
A MISSA É UM SACRIFÍCIO
Começaremos definindo alguns termos. Usaremos o termo Eucaristia que se refere ao sacrifício envolvido na missa. O termo missa refere-se à celebração da Eucaristia ou sacrifício. O Catolicismo ensina que, na missa, o pão e o vinho são transformados no corpo e no sangue de Cristo e então apresentados a Deus como sacrifício pelo qual Deus é tranqüilizado e se obtém a expiação dos pecados.O Catolicismo ensina que o sacrifício do Senhor Jesus Cristo é oferecido vez após vez na missa. O Catecismo de Baltimore diz, acerca da questão #161, "A missa é como o sacrifício da cruz".
O Catolicismo diz que o sacrifício da cruz é tão eficaz para tirar o pecado quanto foi o sacrifício do Calvário. O Catecismo de Baltimore diz, acerca da questão #154: "A Sagrada Eucaristia é um sacramento e um sacrifício; nela, nosso Salvador Jesus Cristo, corpo e sangue, alma e divindade, sob a aparência de pão e vinho, encerra-se, é oferecido e recebido". A questão #356 desse mesmo catecismo diz: "Por que Deus dá-nos seu próprio corpo e sangue na sagrada Eucaristia?...para permanecer sempre em nossos altares como prova do Seu amor por nós e para ser adorado por nós".
De acordo com o ensinamento Católico Romano, a Eucaristia envolve literalmente o corpo e o sangue de Cristo, ainda que isso não pareça acontecer. A questão #160 do Catecismo de Baltimore diz: "A missa é o sacrifício da Nova Lei, na qual, Cristo, através do sacerdote, oferece a Si mesmo a Deus sem sangue, sob as aparências de pão e vinho".
No Catecismo de Baltimore revisto, chamado "Catecismo da Doutrina Cristã", lemos: "A Santa Missa é tão sacrifício como o da cruz, visto que Cristo, que ofereceu a Si mesmo como vítima sangrenta a Seu Pai Celestial, continua a oferecer-se no altar, ainda que sem sangue, através do ministério dos Seus sacerdotes".
Segundo a freqüentemente chamada doutrina da transubstanciação, na missa, de alguma forma, o pão realmente torna-se o corpo de Jesus Cristo e o vinho, o sangue. A palavra transubstanciação significa simplesmente mudança de substância e, na missa, a substância do pão é supostamente transformada na substância do corpo de Cristo e a substância do vinho é supostamente transformada na substância do sangue de Jesus Cristo.
A questão #355 do Catecismo de Baltimore diz: "Os sacerdotes exercem seu poder de transformar pão e vinho no corpo e no sangue de Cristo repetindo, na consagração da Missa, as palavras de Cristo: !Isto é o Meu corpo...isto é o Meu sangue?". Isso se refere ao trabalho miraculoso que os sacerdotes fazem quando transformam o pão e o vinho realmente no corpo e no sangue de Cristo e lhes oferecem como sacrifício pelos pecados.
Alphonsus Liguori, uma das principais autoridades sobre a Lei Católica Romana Canônica, diz, em seu livro A Dignidade e Dever do Sacerdote: "Quando eles pronunciam as palavras de consagração, o Deus encarnado obriga-se a obedecer e vir às suas mãos sob a aparência sacramental do pão e do vinho. Somos tomados pela admiração de que, em obediência às palavras de Seus sacerdotes, ... o Próprio Deus desce ao altar, de que Ele vem sempre que O chamam, tão freqüentemente que O chamam, e toma lugar em suas mãos ainda que sejam Seus inimigos. Depois de ter vindo, permanece inteiramente ao seu dispor e eles O movem de um lugar a outro como lhes agrada".
De acordo com essa doutrina Católica, quando uma pessoa comunga na missa de maneira apropriada, realmente come o corpo de Jesus Cristo e, quando o sacerdote toma o cálice, realmente bebe o sangue de Jesus Cristo.
Na missa, a hóstia e o vinho transformados devem ser adorados ou venerados assim como Cristo. Referem-se àquela massa consagrada e transformada como hóstia. A hóstia é levantada pelas mãos do sacerdote para ser adorada e venerada pelo povo.
O Catolicismo tenta basear essa doutrina da transubstanciação nas palavras do Senhor Jesus Cristo em Lucas 22:19, onde ele diz, com relação ao partir do pão na Ceia do Senhor: "Isto é o meu corpo". A questão #156 do Catecismo de Baltimore diz: "Quando nosso Senhor disse: !Isto é o meu corpo?, o pão transformou-se em Seu corpo; e, quando disse: !Isto é o meu sangue?, o vinho transformou-se em seu sangue".
O Conselho de Trento declarou no Cânone 1, cujo título é Sobre o Sacramento da Santíssima Eucaristia, "Se alguém nega que, no sacramento da santíssima Eucaristia, encontram-se verdadeira, real e substancialmente o corpo e o sangue juntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo e, conseqüentemente, todo o Cristo, e diz, ao contrário, que ele está lá apenas em forma de sinal, figura ou virtuosamente: seja um anátema".
A Missa era desconhecida até aproximadamente 800 d.C., quando foi proposta por um monge beneditino chamado Radbertus, mas não se tornou parte oficial do Catolicismo até ser oficialmente reconhecida pelo conselho de Lateran, em 1215, quando ao papado do Papa Inocêncio III.
A MISSA É UM SACRAMENTO
Um sacramento é um sinal visível que confere graça a uma pessoa. É algo que possui eficácia salvadora. É algo do qual alguém participa a fim de ganhar ou ajudar a ganhar a salvação.O Catecismo de Baltimore, acerca da questão #154, diz: "A Santíssima Eucaristia é um sacramento e um sacrifício". O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz, acerca da questão #1393: "Por essa razão a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem que, ao mesmo tempo, limpar-nos de pecados futuros". Vê-se que a Igreja reivindica que a missa tanto une uma pessoa a Cristo como a limpa de pecados.
A missa realmente põe a salvação nas mãos do sacerdote. Os supostos corpo e sangue de Cristo são, na missa, levantados diante do altar pelas mãos do sacerdote e oferecidos a Deus pelos pecados, tanto dos vivos quanto dos mortos. A questão #1371, do Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz: "O sacrifício da Eucaristia é oferecido também pelos fiéis que partiram em Cristo, que estão mortos, mas que não são totalmente purificados, podendo assim tornar-lhes capazes de entrar na vida e paz de Cristo".
Grandes somas de dinheiro são coletadas pela Igreja Católica para celebrar a Missa para os mortos. Se alguém paga ao sacerdote uma quantia prescrita, ele celebra uma missa para aliviar o sofrimento da alma do ente querido no purgatório.
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