sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O CATOLICISMO, A IGREJA E O ESTADO

"Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui" João 18:36
DECLARAÇÕES OFICIAIS DE CRENÇAS CATÓLICAS CONCERNENTES A RELAÇÃO DA IGREJA COM O ESTADO
O Catolicismo ensina que neste mundo o papa reina tanto na igreja como no estado, que tanto o poder espiritual quanto temporal residem no papa e que o papa deveria estar sobre a igreja e o estado. O Catolicismo ensina que o estado deveria estar sujeito à Igreja Católica e que o papa deveria ser supremo sobre todos os governos civis.
No século XIII, o Papa Inocêncio III disse, em duas cartas, "O Senhor deu a Pedro o governo sobre não apenas a igreja universal como também sobre o mundo inteiro" e "Nenhum rei pode de fato reinar a não ser que sirva devotadamente o vicário de Cristo (o papa)". Os decretos do Conselho de Trento são as mais autoritárias de todas as declarações das crenças Católicas, e dizem o seguinte sobre o papa: "Ele tem todo poder sobre a terra ... todo poder temporal é seu; o domínio, a jurisdição e o governo de toda a terra são seus por direito divino. Todos os governos da terra são seus súditos e devem submeter-se a ele".
A Igreja Católica não acredita em liberdade religiosa para não-católicos. O mundo nunca deveria esquecer que o Papa Inocêncio III anulou e aniquilou a Magna Carta. Além disso, denunciou vigorosamente aqueles que forçaram o Rei João a assiná-la. Em 1832 o Papa Gregório XVI disse, em sua encíclica Mirari Vos: "Dessa fonte de indiferentismo flui a doutrina absurda e errônea ... que reivindica e defende a Liberdade de consciência para todos ... disso vem ... a pior praga de todas, a que mais deve ser temida pelo Estado, nomeadamente, a liberdade irrestrita de opinião e a liberdade de expressão".
Em 1885, o Papa Leôncio XIII disse, em seu Libertos Praestantissimum: "Daquilo que foi dito, segue que não há meio legal para requerer, defender ou garantir liberdade incondicional de pensamento, fala, escrita ou religião como se estivessem entre os muitos direitos que a natureza humana deve ao homem". Tal afirmação papal nunca será repelida, porque a Igreja, para fazer isso, teria que contradizer a doutrina Católica da infalibilidade papal.
Em 1939 George B. O?Toole, professor de Filosofia da Universidade Católica da América, disse, na Ilusão Liberal: "É claro então que nenhum Católico pode positivamente e incondicionalmente aprovar a política de separação da igreja do estado. Mas, dado um país como os Estados Unidos, onde abundam denominações religiosas e a população é em grande parte não-católica, é claro que a política de tratar todas as religiões igualmente torna-se, entre outras coisas, uma prática necessária, a única forma de evitar ficar num beco sem saída. Diante dessa circunstância, a separação entre a Igreja e o Estado deve ser aceita, não exatamente como a solução ideal, mas como modus vivendi".
O Cardeal Gibbons, na págna 226 de seu livro A Fé de Nossos Pais, diz: "A liberdade religiosa poderia ser tolerada quando sua repressão pudesse causar mais dano ao estado ou a comunidade." A Revista de Informação Oficial dos Jesuítas de Roma, publicada em abril de 1948, diz: "A Igreja Católica Romana, convicta de suas prerrogativas divinas de ser a única igreja verdadeira, deve requerer o direito de liberdade para si exclusivamente porque tal direito poderia ser possuído apenas pela verdade, nunca pelo erro ... num estado em que a maior parte das pessoas é Católica, a igreja requererá que a existência legal do erro seja evitada e, se realmente existirem minorias religiosas, não passarão de uma existência, sem o direito de espalhar suas crenças".

Grandes danos têm sido cometidos a causa de Cristo neste mundo como resultado da união da igreja ao estado sob o regimento do Catolicismo! A ligação não-cristã entre a igreja e o estado tem produzido mais danos a causa de Cristo do que todos os ataques dos evolucionistas, humanistas e ateístas combinados. A boa reputação do verdadeiro Cristianismo continua a sofrer mundo afora, especialmente entre os Islâmicos e os Judeus, por causa dos esforços do Catolicismo para controlar o Estado e eliminar aqueles que não se submetem a ele. As práticas do Catolicismo no passado e seus ensinamentos no presente poderiam levar as pessoas, em todas as nações, a uma vigilância constante, com receio de que outra vez seja tomada nossa liberdade.
A julgar pelas afirmações de Roma, considerando seus quinze séculos, concluímos que sua atitude é: Você deve pensar o que pensamos e nunca por você mesmo! Os Batistas, por outro lado, acreditam e insistem na liberdade para todos.
A liberdade religiosa é o direito que todo indivíduo da raça humana tem de pensar, examinar, decidir e escolher por si próprio, em todos os assuntos, entre sua consciência e Deus! Toda pessoa tem o direito de crer ou não, de ser um Islâmico, Judeu, Batista ou Católico! Os Batistas ensinam com a Palavra de Deus que nenhuma pessoa deve ser prejudicada por seguir a Palavra de Deus se entende isso!
Os liberais e os Católicos de hoje sempre falam de tolerância religiosa como sendo uma das virtudes pelas quais eles toleram. Mas a tolerância implica desaprovação moderada com restrição caridosa! Tolerância significa permitir alguma coisa que não é totalmente aprovada. Isso pressupõe que aquele que tolera tem poder para garantir ou limitar a liberdade daquele que é tolerado no âmbito da religião. Essa é a essência do Catolicismo Romano! A liberdade religiosa não reconhece em nenhuma organização humana o direito ou poder de tolerar. A tolerância é uma concessão. A liberdade é um direito!

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