Introdução: O personagem número um da história da humanidade foi, é e será o Senhor Jesus Cristo. Ele é o centro do universo. Domina desde a eternidade e dominará para sempre. A glória que ele teve com o Pai antes do mundo ser criado será vivenciada outra vez na presença dos seus escolhidos. Jesus é mais que nobre pensador e homem iluminado, é o Filho de Deus. Suas insígnias apontam isso. Ele rogou ao Pai que, no futuro, aqueles que me deste estejam comigo para que vejam a minha glória.
1 – SOBERANO E DOMINADOR. “Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação, tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos e qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.” Ef 1.17-23 ARC. A revelação da obra redentora do Messias, bem como seu desfecho e sua glória, estão revelados no texto paulino aos Efésios. Jesus Cristo venceu Satanás e o poder da iniquidade. Jesus venceu a morte e ressuscitou. Foi assentar-se à direita de Deus-Pai Todo-poderoso. Todos os seres visíveis e invisíveis estão sob sua autoridade. Ele é a cabeça da Igreja visível. Ela jamais será vencida; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
2 – REVERENCIADO E TEMIDO. “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” Fp 2.8-11 ARC. A obediência de Cristo foi a razão do triunfo do bem. A desordem espiritual se deu no cosmos, porque a rebeldia adentrou no querubim ungido e foi disseminada no coração das criaturas de Deus, os seres humanos. O pecado separou o ser humano de Deus. Aqui entra a renúncia de Cristo e sua pronta fidelidade e obediência. Ele se deu pelos pecadores. Cumpriu a justiça de Deus e foi agraciado soberanamente pelo Pai. Todos os homens da história, todos os anjos dos céus e todas as potestades das trevas terão de se curvar para dizer: Jesus Cristo é o Senhor! Os escarnecedores dos tempos modernos terão, obrigatoriamente, de reverenciar o Filho de Deus.
3 – ETERNO E SANTO. “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; porque a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho? E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. E, quanto aos anjos, diz: O que de seus anjos faz ventos e de seus ministros, labaredas de fogo. Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros. E: Tu, Senhor, no princípio, fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos; eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão, e, como um manto, os enrolarás, e, como uma veste, se mudarão; mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão.” Hb 1.1-12 ARC. O texto é claro sobre a ordem de Deus para que seu filho, Jesus Cristo, seja adorado. Jesus era um com o Pai. Aborreceu a iniquidade. Foi ungido com óleo de alegria. É eterno. Eleito pelo Pai. Toda a humanidade saberá disso no Juízo Final.
4 – IRREPREENSÍVEL E APROVADO. “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.” I Tm 3.16 ARC. Paulo, segundo a revelação que lhe foi dada, narra a trajetória de Cristo sob a ótica de Deus. O verbo se fez carne; morreu na cruz rendendo seu espírito puro; acompanhado dos anjos nos momentos permitidos; pregado em todo o universo habitado; crido como Messias de Deus por milhões ou, historicamente, como homem perfeito, mas referendado como iluminado; e recebido com galhardia no seu retorno ao céu, após efetuar a redenção da humanidade com seu sacrifício. Está assentado à mão direita de Deus-Pai.
5 – GLORIOSO E EXCELSO. “Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia- o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; e ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.” Ap 1.10-18 ARC. João, o discípulo amado, que esteve presente no monte da transfiguração, agora vê a glória e a majestade do Senhor de modo completo e permanente. Ele desaba ao sentir a luz do Senhor em todo seu fulgor. Cumpre-se nele o dito de que alguns veriam a glória do Senhor antes do encerramento dos séculos. João ouve as declarações do bendito Cordeiro de Deus com alegria e não sem ficar atônito. Jesus declara enfático: Tenho as chaves da morte e do inferno!
6 – SENHOR DA SABEDORIA E DA FIDELIDADE. “E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos. E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra. E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém! E os vinte e quatro anciãos prostraram-se e adoraram ao que vive para todo o sempre.” Ap 5.1-14 ARC. Uma intensa interrogação pairou sobre os seres angelicais. Quem poderia desvendar os mistérios de Deus durante toda a eternidade? De onde surgiria alguém fiel, sábio e que desfrutasse da confiança de Deus para revelar seus planos excelsos aos seres humanos e celestiais? Ninguém foi encontrado dentro dessa dimensão. Jesus Cristo foi a resposta para o enigma que só o Senhor Deus Todo-poderoso poderia permitir saber. Diante dessa magnitude do Filho de Deus, toda a corte celestial e os escolhidos presentes adoraram e proclamaram que Jesus era o Cordeiro digno, porque foi morto e reviveu.
7 – REI ETERNO E SENHOR SUBLIME. “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” Ap 19.11-16 ARC. Eis o triunfo completo do Senhor Jesus Cristo. Ele que adentrou Jerusalém no jumentinho emprestado, agora cavalga com supremacia, seguido de sua corte angelical, a fim de consumar o plano excelso do Pai a favor dos escolhidos. É uma visão solene e maravilhosa. João certamente se sentiu deslumbrado e com desejo de que todas as pessoas do planeta terra saibam dessas visões que a seu tempo se cumprirão.
Conclusão: Os desdobramentos do conhecimento de Cristo tornam os seus servos e discípulos abnegados e fiéis em tudo. São capazes de dar suas vidas por amor a ele. O futuro de glória dependeu dele, e somente dele. Ele supriu a justiça de Deus com seu sacrifício, e sua ressurreição é a razão da justificativa dos redimidos. É como Pedro sentenciou em Atos 4.12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” At 4.12 ARC. É com este conhecimento e fé que a igreja trabalhará incansavelmente para conquistar os perdidos para estarem um dia no lugar glorioso, desfrutando das bênçãos que o olho não viu e o ouvido não ouviu, mas que Deus preparou para aqueles que o amam.
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